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TemploJardimAnciaos

A Ordem do Templo do Jardim dos Anciãos é uma sociedade secreta mencionada nos primeiros episódios de Eldarya: The Origins[1][2]. Seu surgimento ocorreu após o O Grande Exílio, tendo como estopim o reencontro de dois homens, um monge e um agricultor[3]. Possuem exército privado e diversas comendas por todo o mundo.

Sua história é contada pela primeira vez durante o Episódio 12 de Eldarya: A New Era por um de seus membros, Charles.

Jardim dos Anciãos[]

Perto de um monastério da Grã-Bretanha, um agricultor havia desaparecido misteriosamente e sem deixar rastros, mobilizando todos os habitantes da região à sua procura. A busca durou semanas até que, em uma manhã, todas as pessoas o esqueceram. Seu nome desapareceu de todos os registros da época, suas terras nunca haviam sido suas, sua esposa havia cuidado da propriedade sozinha durante toda a vida e seus filhos nunca tinham tido um pai. A única pessoa que poderia confirmar sua existência era um monge, que não o esqueceu.

Achando que havia enlouquecido, o monge deixou o monastério que vivia e começou uma jornada eremita nas montanhas. Lá, rezava todos os dias esperando que, um dia, a verdade sobre o paradeiro deste agricultor viesse a tona. Suas preces foram, posteriormente, atendidas.

Um dia, o agricultor bateu na porta da casa do monge. Ao vê-lo, o monge achou que estava tendo alucinações ou sendo assombrado por essa figura misteriosa do passado. Para acalmá-lo, o agricultor contou sua história e suas jornadas para encontrá-lo.

Ao voltar para a Terra, o homem desaparecido procurou velhos conhecidos para descobrir o paradeiro do monge. Estes não lembravam de sua existência, assim como todos os outros, mas isso não impediu o agricultor a continuar sua busca. Interrogando seus antigos amigos e até mesmo frades do monastério, escutou a história de um monge que enlouqueceu ao dizer que se lembrava de um agricultor que nunca teria existido. Juntando os pontos, soube que se tratava do homem que estava procurando e o encontrou.

O monge questionou sobre o paradeiro do agricultor, sobre onde ele estava por todos esses anos e, então, o homem declarou ter visitado outro mundo parecido com a Terra, mas povoado por criaturas mágicas. Esse novo mundo recebia o nome de Jardim dos Anciãos, junto com a crença de que teria sido criado por criaturas antediluvianas. Lá, esses seres antigos haviam encontrado refúgio em tempos imemoriais.

Publicado no século XV e redigido na língua falada durante a segunda metade da Idade Média, o inglês medieval, o monge conta seu testemunho sobre o mundo de De Elder Yard - Eldarya -, que, em sua tradução para o português moderno, torna-se O Jardim dos Anciãos[3].

O Templo[]

Convencido de que suas preces foram ouvidas por esses seres antigos, o monge construiu um altar nas montanhas a fim de honrá-los e, pouco a pouco, uma comunidade de fiéis formou-se ao seu redor. Após a sua morte, a comunidade continuou o seu legado e o altar construído tornou-se um templo, o Templo do Jardim dos Anciãos.

Seus fiéis, convencidos de que realmente existiam passagens entre os dois mundos e, também, de que era possível abri-las, tentaram incansavelmente abrir uma. Muito tempo após a morte do monge, eles finalmente conseguiram abrir um portal no meio do templo, levando humanos até esse novo mundo.

O relato do contato entre humanos e criaturas mágicas se perdeu no tempo e os fragmentos que sobraram confirmam que o encontro não ocorreu muito bem, fazendo com que os fiéis desistissem de visitar o Jardim. Apesar dos confrontos, eles continuaram rezando e adorando os Anciãos, até mesmo fazendo rituais de sacrifício como oferenda à estes seres. Esses sacrifícios consistiam em enviar humanos aos Jardins através do portal. Essas pessoas nunca retornaram[3].

A Ordem dos Templários[]

Durante a metade do século XVII, uma guarda de elite foi formada ao redor dos fiéis. Inspirados pela Ordem do Templo de Salomão, que desapareceu durante o século XIV, e seus símbolos, a Ordem do Templo do Jardim dos Anciãos foi criada e seus membros foram batizados como Templários do Jardim dos Anciãos.

No início, a guarda era formada por poucas pessoas e sua missão era proteger o portal e os peregrinos que chegavam ao Templo.

A Ordem atualmente[]

Hoje, a guarda é mais numerosa que em toda a sua história e não se contenta apenas em monitorar e proteger os portais, mas também entender a relação entre a Terra e Eldarya, a fim de manter o equilíbrio, e estudar os portais e sua fonte de energia[3].

O filme para potenciais recrutas[]

Para que seus novos recrutas tenham dimensão de seu propósito na Ordem, eles criaram um filme resumindo o conflito entre faeries e humanos. Esse filme começa mostrando um vilarejo medieval com diversas silhuetas que, conforme a câmera se aproximava, se revelavam humanos, kitsunes, elfos e outras raças.

"Mil anos atrás, os homens e as criaturas mágicas viviam em harmonia. Os humanos conviviam com duendes, com os trolls e com os elfos. Naquela época de permutas e de partilhas, cada um dava coisas aos outros e recebia algo em troca".

Nesse momento, na praça do vilarejo, alguns humanos e faeries conversam e trabalham reunidos.

"As criaturas mágicas dominavam a magia, que beneficiava todas e todos. Eles sabiam manipular o que nós chamamos de energia cerúlea".

Na tela, uma elfa aparecia como demonstração dessa energia, fazendo uma bola de luz azul em sua mão. Ela usava essa chama para acender o fogo de uma fornalha, onde trabalhava um ferreiro humano.

"Fonte dos seus poderes, a energia cerúlea lhes permitia realizar todo tipo de milagre. Os humanos, em troca, desenvolviam as ciências, a tecnologia e a indústria, imaginando, a cada dia, novas formas de aproveitar a energia mágica que as criaturas fantásticas possuíam. A associação da razão humana e das artes místicas permitiu a construção de maravilhas da arquitetura..."

Do tamanho de uma catedral, um templo surgia no centro do vilarejo.

"A invenção de novas técnicas médicas e progressos sociais inigualáveis na história do mundo. Claro, algumas dessas criaturas eram perigosas, violentas..."

No telão, imagens de vampiros com presas afiadas e ogros vestidos com peles de animais se sucediam rapidamente, assim como gravuras de um sátiro perseguindo uma mulher humana, sereias atacando o convés de um navio e devorando seus marinheiros e sluaghs devorando carcaças de animais em cavernas.

"Mas a aliança entre os homens e as boas criaturas os mantinham à distância. Até o dia fatal em que as criaturas decidiram que elas não precisavam mais dos homens.

A elfa retornou às telas, mas agora com uma expressão assustadora. Seus olhos brilhavam com um ar maligno e seu sorriso era demoníaco.

"As criaturas, então, se recusaram a compartilhar as dádivas da energia cerúlea. Os humanos, desamparados, abandonados, tentaram protestar, fazer um novo acordo, mas já era tarde demais. As criaturas mágicas não precisavam mais se aborrecer com os homens. Elas conheciam sua tecnologia e possuíam a magia. Elas rejeitaram toda a tentativa de negociação, rindo ao ver os humanos tão frágeis e impotentes."

Após isso, humanos famintos, vestidos em trapos, vagueando às centenas em paisagens inóspitas apareciam na tela.

"Para não definhar, os homens, desamparados, tiveram de ir à guerra."

A imagem de humanos vulneráveis foi substituída por homens empunhando espadas, em suas poses heroicas.

"Como já era de se esperar, as criaturas não hesitaram nem um instante em pedir o apoio dos seus semelhantes mais ferozes."

Novamente os vampiros, ogros e sátiros retornam, acompanhados agora de dragões. Cada um deles apareciam com as mãos cobertas de sangue, salivando.

"Com a promessa de que poderiam devorar a carne humana, as criaturas se juntaram facilmente à causa deles. Os humanos só puderam contar com a coragem diante das hordas de vampiros e de demônios. O combate foi extremamente desequilibrado. Cada vitória dos homens era seguida de várias derrotas.

Vendo que o resultado da guerra era um caso perdido, os homens foram obrigados a utilizar a única arma que lhes restava. A astúcia. Eles conseguiram armar uma armadilha para uma rainha elfa e capturá-la. Eles ameaçaram executá-la se um acordo de paz não fosse negociado.

Enfurecidas com a afronta, as criaturas mágicas recusaram qualquer acordo. Elas reuniram seus maiores bruxos e atravessaram um portal para um outro mundo. O mundo que nossos antecessores tinham descoberto e batizado de Jardim dos Anciãos. O mundo que hoje conhecemos como Eldarya.

Abandonando os homens e sua rainha, todas as criaturas desapareceram em alguns dias, levando consigo a energia cerúlea. Os homens, entregues à sua própria sorte, tiveram de encontrar fontes de energia alternativas.

Vocês conhecem o resto da história. Estão vivendo-a agora mesmo."

O narrador para para mostrar cenas chocantes sobre o aquecimento global, a emissão de gases tóxicos na atmosfera, as megalópoles com seus céus opacos, os gasodutos arrebentados cuspindo fogo para o céu, as paisagens desmatadas e estripadas pelas minas a céu aberto, as florestas queimadas e o descongelamento das geleiras.

"Nós envenenamos o ar que respiramos a cada dia. Estamos mais próximos da extinção do que nunca. Nossos antecessores descobriram que os portais entre os mundos estão abertos. A energia cerúlea flui na Terra através deles, as a atmosfera terrestre já não é a mesma de mil anos atrás e a energia cerúlea, que antes tinha um impacto positivo, só faz acelerar o aquecimento global. Entretanto, achamos que ainda há uma esperança para a humanidade.

Se nós conseguíssemos entender essa energia mágica, a possibilidade de um futuro estaria ao nosso alcance. Precisamos aprender a manipulá-la e precisamos nos apoderar dela. Ela não é propriedade dos eldaryanos. Nunca foi. Nós fomos destituídos de um dom da natureza. Fomos privados dela por criaturas que só queriam que desaparecêssemos.

Hoje, está mais do que na hora de reequilibrar a balança. Se tivermos de salvar nosso mundo, devemos capturar a energia cerúlea. As criaturas não desistirão sem lutar, elas tentarão nos impedir. Elas tentarão guardar o segredo da sua magia para benefício próprio. Precisamos estar prontos para nos defendermos.

Nós não somos mais os seres nus e indefesos que éramos quando elas declararam guerra. Se elas quiserem nos atacar novamente, nós poderemos resistir e retomar o que é nosso por direito.

Nós salvaremos esse mundo. E contamos com vocês para nos ajudar".

O treinamento[]

O programa de treinamento para recrutas tem duração de 6 meses e, no início desse processo, os recrutas abandonariam seus nomes de nascimento, ficando terminantemente proibidos de os revelar para qualquer outro soldado. Os nomes que assumiriam dentro da Ordem eram listados, referenciando grandes cavaleiros das Cruzadas, cabendo ao recruta escolher entre os disponíveis.

O programa alternava entre exercícios físicos e aulas doutrinadoras. Os exercícios físicos incentivavam a unidade e a coletividade entre irmãos soldados, frisando que só poderiam contar com a ajuda de um dos outros e apenas de um dos outros, enquanto as aulas apresentavam a história de Eldarya na visão da Ordem Templária, mostrando de maneira mais aprofundada o que o vídeo de recrutamento mostrou.

Energia Cerúlea[]

Chamada de energia cerúlea pelos humanos, o Maana que irradia dos portais e compõe a essência vital dos faeries é alvo de pesquisas por parte da Ordem de Templários, devido à sua natureza e propriedades desconhecidas na Terra. Os humanos acreditam que essa fonte de energia limpa e infinita poderia se tornar a energia do futuro.

Após o Grande Exílio, toda a fonte de Maana da Terra desapareceu, junto com os faeries. A Ordem acusa o Exílio de privar os humanos de dominar a magia, fazendo com que eles tenham que acabar com a atmosfera de seu mundo utilizando outras fontes de energia finitas, como o carvão e o petróleo.

Com a desestabilização das fronteiras entre Eldarya e a Terra, a energia cerúlea tornou-se nociva para os humanos, sendo acusada de diversos eventos instáveis, como o surgimento de mascotes selvagens e espécies de vegetais e o desaparecimento de construções terráqueas.

Objetivo obscuro[]

Determinados a dominar essa energia, a Ordem começou a abrir pequenos portais artificiais em seus laboratórios e, deles, começou a extrair o maana para suas pesquisas mirabolantes. A partir de seus estudos sobre os círculos de cogumelos e o maana, os templários pretendiam abrir portais naturais onde quisessem e, assim, o fizeram.

Para enviar um espião para Eldarya, a Ordem esgotou todos os seus recursos extraídos dos pequenos portais para abrir um portal natural, um círculo de cogumelos, e manter aberto por tempo o suficiente para que este espião atravessasse. Esse fato não explicaria, sozinho, os sequestros e a vinda de templários para Eldarya.

No entanto, no contexto de instabilidade entre as fronteiras de Eldarya e Terra, os portais começaram a surgir "naturalmente" e de maneira constante. Isso possibilitou que Ordem pudesse extrair maana o suficiente para abrir seus próprios portais e até controlar os portais naturais já existentes, assim como fez com o que trouxe o espião para Eldarya. Com isso, iniciou seu plano de sequestro das criaturas mágicas para extrair suas essências vitais.

Trivialidades[]

  • Como prática herdada da antiga sociedade secreta, nenhum de seus membros usa seu nome verdadeiro dentro da Ordem ou interage com membros fora das comendas[3]. Além disso, seus soldados em treinamento dificilmente vêm da mesma localidade, a fim de que ninguém se conheça.
  • Em seu exército, uma divisão da infantaria recebe o nome "caçadores", provavelmente inspirada nos "caçadores alpinos", do exército francês. Essa elite é responsável pelas operações externas.

Referências[]

Navegação[]

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